Outro depoimento que chama atenção nos autos é da empregada Reinalva Lira. Após discorrer sobre o cotidiano da família Richthofen, dentre as revelações que faz, surpreende a de que mesmo trabalhando no interior da casa de Suzane, desconhecia o fato dela estar namorando Daniel. Segundo a empregada, além de nunca ter visto Daniel na casa nos horários em que esteve trabalhando, seu nome sequer era mencionado no local. Informa que veio a saber do namoro no dia dos fatos quando Daniel esteve no local juntamente com uma amiga de Suzane de nome Dani.
Indagada sobre o comportamento de Suzane e de Andreas após o crime, disse: "Na sexta feira, quando efetuava a limpeza do quarto do casal, observou que ANDREAS estava cantando e chegou a perguntar como o mesmo estava passando, e o mesmo lhe respondeu: "já era, acabou". Que SUZANE nada se manifestou quanto ao ocorrido com os pais durante a sexta feira, que algo que lhe marcou é que enquanto a depoente limpava o quarto do casal, até com lágrimas nos olhos, ANDREAS estava cantando.
Momento reflexão: Observem que o comportamento de ANDREAS, segundo a empregada, não era normal, dando a entender que a morte dos pais foi facilmente digerida, quando não aceita com alívio. ANDREAS sabia que o crime iria acontecer.
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