Após o depoimento revelador de MARCOS NAHINE, dono da loja de motocicletas, a polícia não tardou a conduzir CRISTIAN até o 27ª D.P. de Campo Belo para ser ouvido. Seu primeiro depoimento foi prestado aos 07 de novembro de 2.002.
Na oportunidade, indagado sobre a moto SUZUKI, disse que nunca havia visto tal motocicleta e nada sabia sobre a mesma. Mas, confusamente, informou que estava com receio de perdê-la, pois havia adquirido a moto com dólares americanos, cuja origem não podia declarar. Depois, disse que a motocicleta SUZUKI era de uma amigo e que pegou a moto apenas para experimentar, eis que conhecia de motos. Adiante afirma que a quantia de dólares usada para a compra da motocicleta foi juntada aos poucos, com a ajuda de familiares, com o objetivo de comprar uma moto.
Pressionado por conta das duas versões distintas, afirma que a moto SUZUKI é sua e que foi adquirida no dia 30/10/2002 (dia do crime), na empresa NAHINE. Informa que pelo fato de seus documentos pessoais terem sido extraviados, a motocicleta foi colocada em nome de um amigo.
No tocante à madrugada daquele dia, informa que esteve na REDPLAY e depois foi pra casa de uma amiga chamada CRISTIANE e lá ficou até às 5 da manhã. Afirma que, na ausência dos pais de SUZANE, esteve no imóvel por duas vezes e que é usuário de maconha, mas já usou cocaína.
Momento reflaxão: Não precisou muito para a polícia ligar a compra da motocicleta com os dólares roubados do casal Richthofen, sobretudo pela incongruência das informações prestadas pelo criminoso CRISTIAN. O cerco havia se fechado.
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